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O que os médicos precisam saber sobre consentimento informado?

  • anabazanadv
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

O consentimento informado é um dos pilares da relação entre médico e paciente. Não se trata apenas de um documento assinado, mas de um processo que assegura que o paciente compreenda os riscos, benefícios e alternativas de um procedimento médico antes de concordar com ele.



Mas você, médico, está seguro de que sua prática está alinhada às exigências legais?


O que é o consentimento informado?


O consentimento informado é a manifestação livre e esclarecida do paciente após receber informações claras sobre o tratamento ou procedimento proposto. É uma exigência prevista até mesmo no Código de Ética Médica e protegida por diversas outras normas do ordenamento jurídico brasileiro.


O que deve ser informado ao paciente?


De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico deve informar:


  • O diagnóstico e prognóstico;

  • Os riscos e benefícios do tratamento ou procedimento;

  • As alternativas existentes, incluindo a possibilidade de não realizar o procedimento;

  • As consequências da recusa.


Essa comunicação deve ser feita de forma clara, acessível e adequada ao entendimento do paciente, evitando termos técnicos excessivos que possam gerar confusão.


A importância do registro no prontuário


O consentimento informado deve ser formalizado por meio de um documento assinado pelo paciente e anexado ao prontuário. Porém, não basta coletar a assinatura: é fundamental que o processo de orientação esteja bem descrito no prontuário, detalhando as explicações fornecidas ao paciente.


O que acontece na ausência do consentimento?


A ausência ou insuficiência do consentimento informado pode levar a sérias implicações jurídicas, como condenações nas esferas cíveis (ações de indenização por danos morais e materiais) e ético profissional (advertência, censura, suspensão ou cassação), mesmo que o procedimento tenha sido realizado corretamente do ponto de vista técnico, por descumprimento o dever informacional e violação da autonomia do paciente


Dicas para evitar problemas jurídicos

  1. Utilize termos de consentimento adequados para cada tipo de procedimento;

  2. Garanta que o paciente tenha tempo para tirar dúvidas antes de assinar o documento;

  3. Atualize o termo de consentimento sempre que houver mudança no tratamento;

  4. Mantenha registros detalhados no prontuário.


O consentimento informado não é apenas uma exigência legal, mas uma demonstração de respeito à autonomia do paciente.


Além de proteger o profissional, contribui para uma relação médico-paciente mais segura e transparente.


Se você tem dúvidas ou precisa de orientação para elaborar ou revisar documentos de consentimento, consulte um advogado especializado em Direito Médico.






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